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Quer aprovar a checagem de antecedentes no jurídico? Veja como mostrar o valor da solução

Implementar um processo de background check é essencial para reduzir riscos em contratações, parcerias e decisões que envolvem terceiros.

No entanto, em muitas organizações, a implementação trava no jurídico. Isso acontece porque há dúvidas quanto a sua aplicação correta.

Mão carimbando documento oficial sobre uma mesa, simbolizando aprovação jurídica ou validação contratual.
Quer aprovar a checagem de antecedentes no jurídico? Veja como mostrar o valor da solução.

Neste conteúdo, mostramos como apresentar argumentos sólidos para demonstrar a viabilidade jurídica, a aderência à LGPD e o valor real da checagem de antecedentes.

Por que o jurídico barra a checagem e como responder a cada ponto?

Na prática, as objeções mais comuns do jurídico ao background check giram em torno de três pontos principais:

1. “Pode violar a LGPD”:

O jurídico fica em alerta sobre a coleta e análise de dados pessoais dos candidatos, especialmente dados sensíveis, porque se feitas de forma incorreta, ou sem motivos fundamentados, podem gerar sanções legais.

Como responder:

A LGPD não proíbe o background check. Pelo contrário, ela regula o tratamento de dados e o background check, bem estruturado, atua dentro da lei.

O processo pode se apoiar em duas bases legais: através do consentimento, obtido de forma livre e destacada, ou o legítimo interesse da empresa, especialmente em funções com maior exposição a risco.

2. “Pode gerar discriminação no processo seletivo”:

Existe o receio de que o uso de antecedentes como critério leve à exclusão indevida de candidatos.

Como responder:

A prática não deve ser discriminatória e uma boa ferramenta de background check já trabalha com critérios objetivos, com filtros por tipo de cargo e função.

Um processo transparente, com política de privacidade e análise contextual dos dados, protege a empresa de decisões arbitrárias e ainda fortalece a isonomia no processo seletivo.

Leia também: Personalização dos riscos no momento de checagem de antecedentes.

3. “É arriscado juridicamente, melhor não fazer”:

Essa é uma objeção comum: “se existe o risco de judicialização, é melhor não adotar a prática”.

Como responder:

Na verdade, não fazer nada é o que expõe a empresa ao risco real. Firmar contratos sem realizar a due diligence necessária pode levar a fraudes internas, assédio, má conduta, perda de confiança e até danos financeiros.

Mas, o background check é legal?

O background check atua dentro de um cenário regulatório legal.

A LGPD estabelece as regras para o tratamento de dados pessoais, e o background check se apoia em bases legais como o consentimento ou o legítimo interesse, a depender do caso.

Já quando se trata da checagem de empresas (como parte de processos de due diligence, KYC ou KYP), os dados são em grande parte públicos e acessados dentro dos limites legais.

Além de legal, o background check reforça as práticas de compliance porque:

  • Ajuda a evitar vínculos com empresas ou pessoas envolvidas em fraudes, corrupção, lavagem de dinheiro ou conflitos de interesse;
  • Reduz o risco de autuações por negligência ou omissão na análise prévia de terceiros;
  • Constrói um histórico de decisões alinhadas às diretrizes da LGPD, da Lei Anticorrupção e de programas de integridade.

O que pode acontecer quando a empresa não faz background check:

Quando uma empresa opta por não realizar checagens, ela está assumindo um risco. E o custo de uma má escolha raramente aparece de forma imediata.

Sem uma análise prévia, a empresa pode:

  • Contratar pessoas envolvidas em fraudes, assédio ou má conduta ética;
  • Se associar a empresas com processos por corrupção, dívidas trabalhistas ou sanções fiscais;
  • Iniciar parcerias com fornecedores inidôneos, que impactam sua cadeia produtiva e sua reputação;
  • Deixar de cumprir exigências mínimas de compliance e PLD, especialmente em setores regulados.

Talvez você goste: Programa de Gestão de Riscos: Veja como implementar em sua empresa

O risco não está apenas em quem entra pela porta da empresa, mas em quem se senta à mesa para negociar.

Entaõ como aprovar a checagem de antecedentes?

O background check não é um obstáculo jurídico. Pelo contrário: ele é uma ferramenta de reforço ao compliance, que auxilia na melhora da governança e reduz riscos reais para a empresa. Você pode conferir alguns relatos aqui: Cases de Sucesso.

O que o jurídico precisa é de clareza sobre como o processo será conduzido: com base legal definida, critérios objetivos, respeito à privacidade e apoio de uma solução especializada.

Quer implementar uma política de background check que oferece segurança jurídica para sua empresa? Conheça nossa solução aqui: Solução de Background Check.

Monise Soares

Estagiária de Marketing com foco em Produção de Conteúdo sobre Gestão de Riscos na BGC Brasil e estudante de Marketing Digital no Centro Universitário Internacional (UNINTER).

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